Quanto ganha um rider na Italia?

Você está pensando em trabalhar como entregador de comida para aplicativo e quer saber quanto ganha um rider na Italia? Leia o artigo e descubra.

Você sabia? O entregador de comida para aplicativo que trabalha de bicicleta é chamado de rider na Italia

Hoje você vai conhecer a história de Sofia, uma jovem de 25 anos que há mais de 5 anos trabalha como rider na Italia.

Antigamente Sofia recebia a cada entrega, mas conseguiu ser contratada pelo aplicativo Just Eat, que é a única empresa entre os colossos do setor de food delivery a ter aceitado contratar entregadores com contratos de trabalho subordinados, como estabelecido por diversas sentenças e uma alteração nas normas.

Sofia contou a redação do jornal La Repubblica sua história e revelou suas condições de trabalho e quanto ganha. Vale a pena trabalhar como rider na Italia?

Trabalhar como rider na Italia com contrato

Agora que Sofia conseguiu um contrato para trabalhar como rider na Italia para a plataforma Just Eat deveria estar contente pois terá doença reconhecida, férias pagas, 13º e 14º salários. É assim mesmo?

Sofia responde que é um passo adiante em relação ao pagamento por entrega, mas é realmente um passo pequenininho porque o salário mensal continua variável, ainda existe a pressão da empresa baseada nas estatísticas e performance dos entregadores e na prática muda pouco em relação ao pagamento por entrega. Ela diz: “a bicicleta é por nossa conta e se quebra, somos nós que pagamos para arrumá-la. Você conhece algum funcionário de empresa de correio com contrato de trabalho que faça entrega com o próprio furgão?”

Ok, o custo do meio de transporte para as entregas é por conta do trabalhador, mas quanto ganha um rider na Italia?

Quanto ganha um rider na Italia com contrato

Sofia diz que ganha Euro 7,50 por hora líquido mais um euro que vai para o 13º e o 14º salários. “É um contrato inferior em relação ao nacional de logístico ao qual somos equiparados, mas como foi assinado pelos sindicatos, é válido.” – explica Sofia.

Sofia conta quena verdade o grande problema são os contratos limitados: “as empresas contratam por 10, máximo 15 horas por semana, as quais podem ser adicionadas horas suplementares, mas dificilmente equivale a um trabalho full time.”

Sobre as horas extras ela especifica: “As horas extras são pagas 10% a mais, mas no fim das contas ganhamos menos porque não recebemos 13º e 14º em relação as horas extras.”

“Não existe garantia que a gente terá o mesmo salário todos os meses. A empresa dá trabalho se precisa e os bônus também dependem dos resultados: se você não é rápido na entrega a sua pontuação diminui e possivelmente na semana seguinte você trabalhará menos. E para completar todos os outros benefícios, como doença ou férias retribuídas são relacionadas ao contrato base, ou seja, é muito baixo. E não calculam os domingos, nós trabalhamos todos os domingos mas não ganhamos nada mais por isso.”

A redação de La Repubblica pergunta para ela sobre os riders que dizem receber 1500 euros por mês com a liberdade de trabalharem quando querem.

Sofia responde: “nunca vi tanto dinheiro em um mês, talvez para quem trabalha 12 horas por dia, todos os dias, registrado em várias plataformas. E mesmo assim aquela liberdade de horários é uma lenda. Agora eu como contratada tenho turnos de trabalho, mas por anos tive que trabalhar no almoço e no jantar para me manter, com uma retribuição que variava sem que eu soubesse o por quê.”

“Eles querem que a gente acredite que é um trabalhinho extra, mas existem campanhas de contratação em que dizem “Você fica em forma e a gente ainda te paga por isso!” Mas alguém tem ideia do que significa pedalar com frio do inverno ou embaixo do sol tórrido do verão? E do stress de ficar por horas no meio do trânsito?”

Trabalhar como rider Just Eat

Para trabalhar como rider Just Eat é necessário fazer a inscrição na plataforma: https://www.justeat.it/rider

Abaixo o vídeo da empresa que promove a contratação de novos riders:

Por que ela aceita essas condições de trabalho?

A redação de La Repubblica perguntou a Sofia por que ela aceita essas condições de trabalho se não são tão boas quanto ela gostaria.

Sofia respondeu: “Porque é difícil encontrar um outro trabalho. Cada um de nós tem uma história, tem quem perdeu o trabalho com o lockdown, tem o estudante… mas vocês viram onde buscam os riders? Em frente aos centros de acolhimento para migrantes. Para eles o contratto subordinato traz uma grande vantagem porque permite que obtenham o permesso di soggiorno.”

E você, já trabalhou como rider na Italia? Concorda com a Sofia? Conta a sua experiência para a gente.

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