23/11/2021 – O grupo Idealista conta com 194 anúncios de venda de hotéis na Toscana: um crescimento de 169% em relação ao ano passado, verdadeiro record de hotéis à venda na Toscana. O que está acontecendo?
Os jornais falam de recuperação do setor turístico na Italia após a crise provocada pela pandemia. Mas se está tudo bem porque estão colocando os imóveis destinados ao receptivo de turistas à venda?
Aumentam os hotéis à venda na Toscana e em toda Italia
A situação não é exclusiva do estado da Toscana.
Em toda a Italia até o dia 15 de novembro as estruturas hoteleiras à venda eram 1022, enquanto no mesmo período do ano passado eram 628.
Na Toscana temos o quadro mais dramático com seus 194 hotéis à venda, seguido pelo Veneto (com 52 anúncios a mais), Lombardia (47 a mais), Sicília (44 a mais), Lazio (32 a mais) e Liguria (31 a mais).
Dos 194 hotéis à venda na Toscana, 66 deles ficam em Florença.
Por que está aumentando a oferta de imóveis destinados ao receptivo de turistas à venda?
Se os jornais noticiaram que no último verão houve uma recuperação do setor turístico apenas com o mercado interno e europeu, por que todos esses hotéis estão à venda?
Quem explica é Daniele Barbetti, presidente da Federalberghi Toscana. Ele diz que existem situações diferentes dentro do estado toscano e não existe um único motivo que explica esse aumento de imóveis à venda.
“No litoral e nas ilhas o verão foi ótimo e existe um aquecimento do mercado imobiliário que é resultado dos números positivos que as empresas registraram também durante a pandemia. Existem portanto as vendas entre particulares, grupos nacionais e internacionais. Já nas cidades termais acontece o oposto: a crise é sentida, no mercado imobiliário existe uma grande oferta de hotéis à venda devido às dificuldades econômicas. Um terceiro caso diferente acontece nas cidades das artes que tiveram um período difícil devido a presença mínima dos fluxos internacionais: receptivo apenas para os europeus, parado o mercado americano e o retorno dos casos de covid não ajudam.”
Barbetti destaca que nas cidades das artes existe um risco objetivo que muitas empresas possam ser vítimas de especulação imobiliária e de capitais internacionais.”
A notícia foi divulgada pelo jornal italiano La Nazione. Leia mais aqui.
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